Você sabe o que é a simulação cirúrgica? É uma ferramenta que ajuda nós, otorrinos e cirurgiões, a explicar melhor como será o resultado da cirurgia, alinhando expectativa vs. realidade com o paciente. Essa é uma forma bastante eficaz de explicar o que pode e o que não pode ser alcançado com a rinoplastia.
Em que momento isso é feito?
A simulação é feita após a consulta inicial e análise dos parâmetros do paciente. Após ouvir as queixas e tirar fotos do nariz, é possível trabalhar em cima de uma projeção. As imagens são transferidas para um programa de edição que permite moldar as possibilidades de resultados harmônicos e viáveis para cada caso avaliado.
As modificações computadorizadas são feitas, principalmente, nos registros em que o paciente está de perfil para que possamos mostrar alguns pontos importantes, como:
- A retirada da giba nasal e outras alterações no dorso
- Alterações na ponta do nariz
Já a simulação na foto em que o paciente está de frente, demonstra como poderá ficar as alterações feitas na largura das asas nasais. Assim, é possível ter uma boa previsibilidade do resultado final.
A simulação é uma ferramenta muito importante, tanto para médicos quanto para pacientes. Isso porque ela auxilia todo planejamento cirúrgico e alinha as expectativas do paciente em conjunto com as possibilidades de manejo. Dessa forma, é possível estreitar ainda mais a relação entre paciente e médico, que podem conversar abertamente sobre os detalhes e inviabilidades, além das consequências de mudanças muito radicais que desequilibrem o formato do nariz em comparação ao restante da face.
Apesar dessa ser uma ferramenta crucial de projeção, ela não é uma promessa de resultado final. A rinoplastia envolve detalhes intra cirúrgicos e um pós-operatório que pode ser diferente para cada paciente, o que interfere no resultado previsto pelo computador.