Essa é uma cirurgia plástica que faz parte da rinoplastia. Nela, utilizamos uma técnica que diminui a base alar nasal. No entanto, ela não funciona sozinha! Geralmente o paciente não tem apenas a insatisfação com a asa do nariz, muitas vezes o problema pode estar na largura do osso, na projeção do dorso ou na ponta do nariz. Cada caso nos levará a um tipo de abordagem.
A procura por procedimentos estéticos aumentou significativamente nos últimos anos e uma das consequências negativas em relação a isso é a quantidade de profissionais não capacitados realizando rinoplastias ou intervenções no nariz. A alectomia é uma das técnicas mais reproduzidas nesse cenário, reproduzindo um conceito de beleza que não se atenta às particularidades. Afinar as asas, sem ajustes na ponta, pode gerar uma piora no aspecto da ponta globosa e uma desarmonização com o restante dos traços do paciente.
A parte estética não é a principal preocupação sobre o assunto. O nosso nariz, acima de tudo, cumpre uma função vital e uma alectomia mal sucedida pode afetar diretamente a respiração. Um estreitamento das asas sem suporte na parede lateral do nariz pode deixá-las pequenas e prejudicar a passagem de ar.
Os casos de alectomia mal sucedida podem ser mais difíceis de reverter do que uma rinoplastia primária. Alguns podem exigir uso de enxertos de pele e cartilagem para alargar novamente a região. Por isso, é importante que o planejamento de qualquer intervenção no nariz seja feito em conjunto com um médico otorrinolaringologista, pois um profissional da área saberá como equilibrar todas as partes do seu nariz com o restante da face, preservando a sua funcionalidade.
A individualização na rinoplastia precisa ser cada vez mais discutida. Pode ser que o seu caso exija apenas um tipo de técnica ou a combinação de várias. A avaliação profissional e seleção de procedimento necessário que satisfaça cada paciente faz toda diferença!
